Olá, comunidade Mulher na Bolsa! Quase um ano que fiquei distante, não apenas da escrita, mas da produção de conteúdo no geral. Vou resumir em algumas frases os acontecimentos:
Deixei meu emprego, como produtora de conteúdo, em uma grande empresa do mercado financeiro porque não estava feliz;
Me deparei com o resultado de estar há dois anos estagnada na graduação (que eu deixei de lado pelo trabalho);
Em meio a uma pandemia, meus hábitos estavam piores do que nunca (academia quem?);
Superei um ex depois de muito tempo;
E adivinhem? Me apaixonei em um mês por outra pessoa e não fui correspondida. Olha o drama aí, minha gente! (Meio Carrie Bradshaw compartilhar status da vida amorosa, não?).
O fato é que tudo estava indo de mal a pior, mesmo eu negando para tudo e para todos. E muito precisava mudar.
Obviamente você deve estar pensando “mas gente, porque ela não procura outro emprego, volta a estudar, vai malhar e esquece quem não lhe quer?”. E você está 100% certa.
Mas, durante esse ano cheio de carma (?) ruim, notei que há algo que simplesmente influencia em TUDO na nossa vida. Todas as áreas, todos os aspectos. Molda como a gente se mostra ao mundo e como nos sentimos a cada noite ao deitar a cabeça no travesseiro: AUTOESTIMA, querida! Quando te falta autoestima, o problema jamais vai ser cortado pela raiz.
Não me leve a mal, sempre fui uma mulher muito feliz e abençoada por ter uma boa vida, família, amigos, boa educação e um mar de oportunidades. Mas, em algum momento no ano anterior, um pedaço de quem eu era ficou pelo caminho. Principalmente, comecei a duvidar mais da minha capacidade do que de me orgulhar pelas minhas conquistas.
Olha só, segundo o dicionário Michaelis, autoestima significa “sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades; habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor; sentir-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho.
Basicamente é a definição de como nos relacionamos com nós mesmas. A visão que temos da gente, nossos pontos fracos e fortes. Se possuímos tudo isso muito bem definido, estabelecemos uma autoestima elevada, porque nos enxergamos com clareza, e assim, fica muito mais fácil admirar diversas de nossas características.
Mas então, qual a dificuldade? Ora, somos mulheres, somos as primeiras a praticar a autossabotagem. Temos uma dificuldade tremenda de acreditar na nossa real capacidade. Estamos sempre pensando se somos ou não uma farsa. Somos exigentes ao extremo. A partir daí, se não trabalharmos na nossa autoestima, vamos passar a vida repetindo esses padrões e achando que esse é o normal a ser vivido.
Hey, amiga, mude suas perspectivas. AGORA! Você é e pode muito mais do que imagina. E agora vocês devem estar se perguntando, o que afinal meu bolso tem a ver com esse papo?
Mulheres sem amor próprio e motivação tendem a ver o dinheiro como um problema, não uma solução. Porém, quando trabalhamos na nossa autoestima, isso nos deixa numa situação psicologicamente confortável para lidar com nossas finanças.
Ao mudarmos nossa mentalidade, estamos criando mudanças diretas de atitude em relação ao nosso dinheiro. Assim, conseguimos atingir uma melhor gestão dos nossos recursos e consequentemente, alcançar metas.
Um último recadinho: se valorize. Você é o que há de mais importante na sua vida. Sonhe, mas trace metas para alcançar seus sonhos. Não seja feliz só após o expediente; seja feliz por inteira. Valorize suas crenças, acredite que você é capaz.
A paz com seu bolso será apenas uma consequência. E que consequência, hein?!
Texto gentilmente escrito por Tayllis Zatti* para o Blog Mulher na Bolsa.
*Tayllis Zatti é criadora de conteúdo e apaixonada pelo universo dos investimentos. Atualmente, é colunista do Acionista e do Blog Mulher na Bolsa. Compartilha conteúdo financeiro e seus hobbies aleatórios no Instagram, de forma muito leve e criativa.
