Uma reflexão sobre os bastidores da Torre Eiffel

Ela foi construída pra celebrar os 100 anos da Revolução Francesa. Porém, a torre tinha prazo determinado: ela duraria por apenas alguns anos e, após, seria desmontada.

Na época da construção, Gustave sofreu inúmeras críticas. O povo zombava daquele “monstro de ferro” no coração da cidade.

Os artistas teciam inúmeros comentários maldosos. Dizem que rolou até um movimento, com abaixo-assinado e tudo, para que o governo retirasse a torre de lá.

Gustave havia sido o engenheiro assistente na construção da Estátua da Liberdade anos antes, que foi um presente da França aos Estados Unidos. A ESTÁTUA DA LIBERDADE, senhoras e senhores!!!

E, agora, engenheiro mundialmente reconhecido, Gustave era alvo de chacotas.

Relembro aqui a frase de Oscar Wilde: “aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo”.

O ponto é: ele não se abateu com as críticas. Foi em frente com a ideia.

A despeito de tudo e de todos, Gustave construiu o monumento pago mais visitado do mundo e o mais famoso e romântico símbolo da capital francesa.

Durante a Primeira Guerra Mundial, inclusive, a Torre serviu como meio de comunicação entre as tropas francesas.

E uma curiosidade: ele construiu um apartamento “secreto” no alto da torre para morar. Depois, recusou várias ofertas milionárias para vendê-lo. Genial, não?

A reflexão é: e se Gustave Eiffel também tivesse acreditado que a sua ideia era ridícula?