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Carta da Economista, 02 de março de 2024

Olá, pessoal! Bom final de semana!

 

Gostaria de compartilhar algumas informações importantes sobre os recentes resultados econômicos dos Estados Unidos e do Brasil, de uma forma acessível mesmo para aqueles que não têm um profundo entendimento de economia, mas ainda assim, que fornecem insights importantes sobre o panorama atual.

Começando pelos Estados Unidos, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, que é uma medida do total de bens e serviços produzidos no país, cresceu 3,2% no último trimestre, ligeiramente abaixo da previsão de 3,3%, mas ainda representando uma expansão saudável da economia. Essa desaceleração pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a persistência da pandemia, interrupções na cadeia de suprimentos e incertezas geopolíticas. Embora isso represente uma desaceleração em comparação com os trimestres anteriores, ainda é importante notar que o crescimento continua positivo e sustentado.

No entanto, uma preocupação importante é a desaceleração no Índice de Preços do PIB, que registrou uma taxa de 1,7%, abaixo da previsão de 1,5%. Isso sugere que as pressões inflacionárias podem estar se moderando, o que pode ser interpretado como uma boa notícia para os consumidores e para a estabilidade econômica em geral.

Além disso, os preços dos bens e serviços, o que chamamos de inflação, também estão sendo monitorados. Os números do Núcleo do Índice de Preços PCE (Personal Consumption Expenditures) para janeiro revelaram um aumento mensal de 0,4%, alinhado com as previsões, mas houve uma desaceleração no ritmo anual, com uma taxa de 2,8%, contra 2,9% no período anterior. Isso sugere que a inflação nos EUA está se estabilizando, embora permaneça em patamares elevados. Isso quer dizer que, nos últimos meses, houve um aumento nos preços, mas parece que esse aumento está diminuindo um pouco, o que é uma boa notícia para os consumidores.

Essa semana também foi muito importante em relação a esses números no Brasil. Começando com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para fevereiro que mostrou um aumento mensal de 0,78%, superando ligeiramente a previsão de 0,82%, e mantendo uma trajetória ascendente em relação ao período anterior. Isso sugere que as pressões inflacionárias no Brasil estão aumentando, possivelmente devido a fatores como a depreciação cambial e os aumentos nos preços dos alimentos e da energia.

No entanto, é reconfortante observar que o IPCA-15 acumulado em 12 meses ficou em 4,49%, praticamente em linha com as expectativas e mostrando uma estabilidade em relação ao período anterior. Isso sugere que, apesar das pressões de curto prazo, a inflação no Brasil ainda está dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central. O que significa que os preços estão subindo de acordo com o que era esperado.

É importante entender que a inflação é algo normal em uma economia, mas quando os preços sobem muito rápido, pode ser prejudicial para as famílias e para a economia como um todo. Por isso, os governos têm políticas para tentar controlar a inflação e garantir que os preços não subam muito rápido.

Em resumo, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, os dados recentes de inflação e PIB refletem uma economia em processo de recuperação, embora com desafios e nuances específicos para cada país. É fundamental continuar monitorando de perto essas tendências e adotar políticas adequadas para sustentar um crescimento econômico robusto e controlar a inflação.

Espero que essas informações sejam úteis para vocês. Se tiverem mais dúvidas ou quiserem discutir mais sobre o assunto, estou à disposição para conversarmos. Vamos continuar acompanhando de perto a situação econômica e esperamos que a economia continue se recuperando nos próximos meses.

 

Vamos comigo?

Louise Leal Cardoso

Louise Leal Cardoso

É apaixonada por esportes, documentários e viagens. Economista sócia na Mulher na Bolsa e na DNA Investimentos. É filiada ao Corecon-DF/7610, com mais de 17 anos de experiência no mercado financeiro. Possui especialização em Finance & Accounting pela University of La Verne, Califórnia, Estados Unidos e cursa Master in Finance pelo ISCTE - Portugal.

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