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Carta da Economista #3

Olá, pessoal! Na Carta da Economista #3, vamos falar um pouco sobre o que aconteceu na semana passada e o que esperar dessa última semana de novembro.

Encerramos a carta da semana passada falando sobre as eleições no vizinho Argentina e o candidato à presidência Javier Milei foi eleito com aproximadamente 58% dos votos. Um dos maiores desafios ao seu governo é controlar a inflação, que é uma das maiores do mundo.

Mas o assunto internacional da semana foi a divulgação da Ata do FED, que demonstrou, mais uma vez, uma posição de cautela em relação aos futuros passos sobre as taxas de juros dos Estados Unidos. A meta é controlar a inflação, que aparentemente e lentamente estão conseguindo. Após a divulgação da ata, os mercados fecharam no campo positivo e permaneceram assim até o fechamento da semana.

 

Acompanhando o pessoal dos EUA, Cristine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu também se manifestou sobre os juros daqui. Ela disse que o BCE já chegou a um ponto em que pode pausar os aumentos das taxas de juros para mais uma avaliação dos impactos dessa estratégia de aperto monetário.

Agenda da próxima semana

Essa semana já começa com os mercados mais “animadinhos”, com uma pontuação de 68, contra 58 da anterior. Quem diz isso é o “Fear & Greed Index” (Índice de Medo e Ganância) da CNN. Esse indicador está refletindo o sentimento do mercado com um todo em relação a alguns produtos e indicadores. 

No caso desta semana, estão bem com extrema expectativa ou ganância o que chamamos de momentum de mercado, que analisa se o S&P500, um dos principais índices de ações dos EUA está operando acima da média móvel de 125 dias de negociação; há uma quantidade de calls (opções de compra) maiores que as quantidades de puts (opções de venda) no mercado; além de uma maior procura pelo mercado de ações, quando comparamos ao mercado de bonds, os títulos de dívida do governo norte-americano.

No Brasil, o nome da vez se chama inflação, novamente ela! Na terça-feira serão divulgados os dados de IPCA-15 de novembro, com uma expectativa de aumento na comparação mensal. Tudo indica que quem vai puxar essa provável alta são os preços dos alimentos. Vocês estão sentindo esse aumento por aí? Depois me contem.

Dia 30 vai acontecer a reunião da Opep+, define quantos barris de petróleo serão produzidos pelos principais produtores mundiais. Essa resolução é muito importante porque reflete diretamente nos preços da matéria-prima no mercado mundial.

Além disso, a semana será recheada da divulgação de vários indicadores ao redor do mundo e durante a semana vamos falar um pouco mais sobre eles pelo Instagram na próxima carta da economista traremos os efeitos desses dados na vida de vocês.

 

Até a próxima!

Louise Leal Cardoso

Louise Leal Cardoso

É apaixonada por esportes, documentários e viagens.
Economista na DNA Investimentos e na Mulher na Bolsa.
É filiada ao Corecon-DF/7610, com mais de 17 anos de experiência no mercado financeiro. Possui especialização em Finance & Accounting pela University of La Verne, Califórnia, Estados Unidos e Master in Finance pelo ISCTE - Portugal.

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