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Carta da Economista #2

Olá, pessoal! Como prometido na Carta #1, hoje vamos explicar sobre os efeitos de um dos indicadores que foi um ponto alto dessa semana e que vai continuar sendo importante sempre. Hoje o assunto é inflação.

Mas então, o que é inflação?

Imagine que você tem R$100 para comprar coisas como comida, roupas e brinquedos. Se houver inflação, significa que, no futuro, essas mesmas coisas podem custar mais do que hoje. Então, se antes você comprava um monte de coisas legais com seus R$100, com a inflação, talvez você consiga comprar menos coisas ou coisas menores no futuro.

Um exemplo prático seria se, hoje, você comprasse um lanche por R$10. Se houver inflação, no próximo ano, o mesmo lanche poderia custar R$11 ou mais. Então, o seu dinheiro não compra tanto quanto antes.

Isso acontece porque, com a inflação, os preços das coisas tendem a subir ao longo do tempo. Entender a inflação é importante para que as pessoas saibam como isso afeta o custo de vida e possam planejar melhor suas finanças.

Agora falando um pouco mais “elaborado”: a inflação representa um aumento geral nos preços, o que diminui o seu poder de compra. Isso ocorre por diversos motivos, como o aumento nos custos de produção, a demanda elevada por determinados produtos ou serviços, ou mesmo questões relacionadas à política econômica do país.

A inflação é medida através de índices, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que avaliam a variação nos preços de uma cesta de produtos e serviços representativa. Quando os índices de inflação são altos, os consumidores podem perceber que o dinheiro deles não rende tanto quanto antes, pois os preços dos produtos e serviços aumentam mais rapidamente.

E, na semana que passou, saíram dados de inflação de diversos países. Mas aquele que o mundo inteiro acompanhou foi mesmo o CPI (sigla em inglês) dos EUA, ele veio abaixo do valor que o mercado projetava, o que deixou todo mundo mais animado e isso foi refletido nos preços dos índices das ações no mundo todo, que fecharam (praticamente) todas em alta relevante, será que vamos ficar ilesos da recessão? No futuro saberemos.

 

Mudando de país, a inflação que é um assunto que vem preocupando todo o mundo desde a pandemia, será o desafio para o futuro presidente da Argentina, que mais tarde saberemos quem ganhará entre os dois candidatos: de um lado está o atual ministro da economia, Sérgio Massa, do partido peronista, que tem uma visão de economia mais estatizada; do outro lado está Javier Milei, um economista conhecido por suas posições liberais e crítico da intervenção estatal. Sobre esse assunto, o que eu sei é que independentemente de quem vencer, a missão de reconstruir a economia do país será árdua.

Agenda da próxima semana

A agenda da próxima semana começa com a decisão dos argentinos a quem será o seu presidente.

No Brasil, a questão fiscal ainda está esquentando os bastidores da nossa política, com o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o deputado Danilo Forte, apresentando o seu relatório na próxima terça-feira.

Na terça-feira, também, o FED (dos Estados Unidos) vai anunciar a ata da sua última reunião de política monetária. E por que essa ata é tão importante? Porque nela vamos entender as razões para a política de juros nos EUA, nela poderemos ter pistas sobre o futuro e nos preparar para tomar as melhores decisões de investimentos.

Durante a semana vamos falar um pouco mais sobre eles pelo Instagram e, na próxima carta da economista traremos os efeitos desses dados na vida de vocês.

 

Até a próxima!

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Louise Cardoso

É apaixonada por esportes, documentários e viagens. Economista na DNA Investimentos e na Mulher na Bolsa. É filiada ao Corecon-DF/7610, com mais de 17 anos de experiência no mercado financeiro. Possui especialização em Finance & Accounting pela University of La Verne, Califórnia, Estados Unidos e Master in Finance pelo ISCTE - Portugal.

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